Olha não sei descrever o sentimento que tenho na copa. Deve ser algo semelhante a desprezo, é deve ser. Vejo inúmeras camisetas amarelas, bandeiras aos montes, o hino, veja só, o hino sem cantado, e pessoas agindo como se amassem o chão em que pisam. Agora essas pessoas que tem essas atitudes TÃO patriotas elas só lembram que são brasileiras em dia de jogo, engraçado, não? Como me disseram recentemente, “pátria de chuteiras”, nada mais existe além do futebol, o Brasil se resume a isso. Para que se preocupar com a cultura nacional, a música, os ritos e tudo mais que está cada dia mais desvalorizado? Vamos valorizar o futebol, aquele jogo onde onze pessoas que muitas vezes nem se quer jogam no Brasil vão fazer justa a nossa grande fama de melhores do mundo. Muito bom, melhores no que mesmo? Ah, em correr atrás de bola e deixar todo mundo mais ocupado que fazer algo que realmente acrescente, aí está o novo circo. Não sou contra o futebol ou reuniões tontas como essa, mas sou contra essa pseudo-pátria que é criada nesse período, afinal essas pessoas agem como se só fossem brasileiros uma vez a cada quatro anos. O país para para ver esse espetáculo de hormônios, até aquela tia que nunca viu futebol vai dizer que torce pelo Brasil e chamar o juiz de ladrão, porque é de lei chamar o juiz de ladrão, mesmo que você não saiba as regras. Eu já fui mais do que apaixonada por futebol, matava e morria por isso, hoje vejo que não faz muito sentido, mas não critico, agora o que falta é bom senso nessa época, as pessoas param de viver para marcar em suas tabelinhas os resultados de jogos. É salve o pão e circo.
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Há 11 anos
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