sábado, 31 de maio de 2008

Ao tronco da questão, digo, raíz

Essa semana foi votado se a lei sobre a pesquisa com células tronco no Brasil é ou não constitucional.
Como uma lei que vai salvar vidas não é constitucional, minha gente?
Depois de toda aquela enrolation foi dado o veridicto, é constitucional!
Em alguma coisa nosso estado teria que pelo menos parecer laico.
Não entendo como alguém pode ser contra pesquisas que salvam vidas, que pode ser a sua amanhã. Esses fetos que seram usados não iam nascer de qualquer forma, não tem porquê não serem usados. Preferem que eles não seja usados para nada e apenas descartados ou então salvarem vidas?
Temos que ser racionais, e largar essa visão religiosa em nossas leis. Não estou querendo que você, leitor, não tenha religião, longe de mim, pelo contrário acho ótimo alguém ter uma fé, mas que não influencie nas leis de uma nação inteira.

Caso de vida ou morte

Ontem houve uma pequena discução na aula de história sobre a pena de morte.
Pasmem, 20 votos contra e 4 à favor, contando com o da professora!
Eu pessoalmente, acredito que isso é fruto de falta de informação, deram 'sua' opinião sem se aprofundar no assunto, e por isso esse indicador de tantos pseudo-homicidas na minha classe.
Sou contra, e digo o porquê.
Inocentes podem morrer nessa história, imagina se você fosse condenado com pena de morte por algo que não foi você quem fez, enquanto o culpado continua com suas barbaries fora da cadeia.
Ouvi um caso que aconteceu no sul do Brasil, um garoto tinha um sangramento pelo anus, e a médica disse para as autoridades que ele estava sendo estrupado, o que acarretava no sangramento. O pai da criança foi preso, estrupado, virou a mulherzinha da galera. Mais tarde foram descobrir que ele não havia feito nada, e que o tal sangramento era decorrente de uma doença. E se existisse pena de morte e ele fosse condenado?
E só cara fudido ia morrer, não me venha com essa história contraditória...' ah, mas boyzinho não é preso '. E com pena de morte ele iria ser preso? Só pobre fudido ia ser preso e morto, meu bem. Não é bem assim que a banda toca.
O nível de criminalidade iria aumentar também afinal, se o cara vai morrer porquê não fazer algumas atrocidades, só pra não cair na rotina?
Ahhhh me poupe cidadão!
É muito fácil e simplista dizer que isso vai resolver o problema criminal no Brasil, é necessário se aprofundar nos assuntos para se ter uma opinião. Aliás, é muito fácil ter opinião, é sim, mas não a sua, para você ter a sua opinião, tem de estudar e se aprofundar, caso contrario, terá a opinião de qualquer zé que te passou a informamção.
Reflita, e não assita Globo!

Novo tic-tac

Rápido, ansiedade, nervosismo, ’stress’, informação, tecnologia, claustrofobia, outras fobias, rinite, poluição, correria, cinza, mau-humor, colisão, pressão, cobrança, correria, maneira, prédio, computador, celular, ’vc’. Devo ter esquecido alguma coisa, me desculpe.

Esses são alguns dos componentes da vida de uma pessoa que habita alguma das grandes cidades. Vivemos em um tempo, ou melhor, o tempo vive em nós nesses últimos tempos. O tic-tac do relógio não vai mais no mesmo compasso do dia-a-dia.

Não vou perguntar se você parou para pensar sobre isso, pois obviamente não teve tempo.

Mas devo ressaltar que existem muitos tipos de pessoas. Vou me restringir as urbanas e as não-urbanas, veja bem, esses urbanos não precisam necessariamente morar em uma metrópole e o não-urbano não precisa necessariamente não morar em uma metrópole. O que vai dizer o que uma pessoa é, urbana ou não-urbana, é a ‘paixão’ que tem em relação ao seu cotidiano.

Há quem goste de tudo que eu disse no início e mais um pouco, urbanos e os que têm verdadeira repulsa, os não-urbanos.

Ora tudo é tão rápido e transitório nesse novo tic-tac os sentimentos não tem nem tempo de darem sinal de vida. A vida social pouco existe. O foco é a profissão.

Vivemos sob a seguinte filosofia, ‘tempo é dinheiro’, e assim vamos sobrevivendo. Nesse ambiente que cada segundo você poderia estar fazendo muitas outras coisas.

Estou escrevendo esse texto e olhando para o relógio, que mais algum exemplo?

A ansiedade vem tomando conta das pessoas cada vez mais. Tudo tem de ser rápido, objetivo e bem feito, isso é sinal de eficiência.

- Vamos, rápido! Já estudou, ganhou dinheiro, ligou para a sua avó, visitou a sua tia, mandou o e-mail para o seu chefe, mandou as flores para a sua namorada? Não, esqueça as flores.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Papo de mesa de padaria

Quando foi? Acho que foi sábado. Tive uma aula completa de história mundial.
Estava na padaria jantando, e uma mulher de certa idade junto com um homem de mais idade ainda, esgoelada seus ideais, feitos e a história mundial.
Contava de quando foi presa, das inúmeras revoltas que os jovens da época tinham e se rebelavam. De poucas vergonhas vistas ao decorrer de sua vida, e que tinha pena das crianças que estavam nascendo (e acredite, ela olhou para mim quando falou isso, me senti mais nova ainda do que já sou), pois essas sim veriam o que a sociedade iria se tornar, com essa libertinagem, dispudorisação, e falta de idealismo.
Falou pelo menos umas duas horas, o tempo que fiquei lá. Meu pai disse para a minha irmã "Imagina se a Jé resolve conversar com essa mulher, aí sim que esse papo não acaba mais", pois essa mulher falava, falava, falava, mas o homem permanecia quieto, acho que com medo de cometer alguma gafe.
Concordo em partes com que ela disse os jovens hoje não tem mais ideais, e se tem não os mostram. Deixam tudo no plano do imaginário, não lutam pelo que acreditam, na história do nosso país, já tivemos um movimento estudantil de verdade, que lutava pelos nossos direitos. Certo que o que fizeram de queimar a biblioteca não foi nada inteligente, no entanto, estavam agindo, diferente de agora.
Nosso movimento estudantil hoje, se resume em conseguir meia entrada para ver show, cinema, enfim. O que não é ruim, mas está muito restringido a coisas mínimas.
Onde está todo aquele fogo idealitário juvenil? Como pode uma geração que botava fogo no que via seus filhos serem uns merdas que ficam ouvindo 'músicas' creuzóticas e vendo mtv e não terem nenhum ideal?
Ou então se tem algum ideal, falam, falam, e vão contra os mesmos, são os pseudo-revolucionários, que votam em branco e tem uma filosofia xy de vida e não limpam nem a própria bunda direito. Não sabem ao menos o porquê estão fazendo isso, alguns, mas fazem.
Falta paixão para essa geração (estou falando como velha, devem ser os cabelos brancos que já me acompanham à algum tempo) não se vê gente discursando, debatendo quiçá fazendo por seu país. Isso me entristece, mas é assim que a banda toca, e provavelmente não será 'gritando' por meio de um blog que conseguirei que se forme algo de expressão, não que não seja minha vontade, mas acho pouco provável.
O desanimo e o conformismo está enraizado nesses novos apaixonados pelo país, que se bastam em ver a globo e dizer amém ao que nosso Big Brother manda.
E como já aprendemos lá pelos 5 anos de idade na brincadeira do mestre...
O mestre mandou você ficar sentado no sofá.

Alô, alô, é do além?

Há alguns dias atrás, ouvi no jornal da Jovem Pan, aquele que passa cedinho à caminho de ir para a escola. Que estavam querendo usar cartas psicografadas (para quem não sabe, cartas psicografadas são aquelas escritas por espíritos por intermédio de médiuns) como provas em processos criminais.

Que estados laico é esse em que vivemos? Estado esse em que a religião e a justiça andam lado a lado. Isso ainda é uma proposta, acho sinceramente, que não será aprovada. Imagine só a quantidade de falsos médiuns que sugeriam só para achar o culpado de certo crime, sendo que o pobre do acusado não precisa necessariamente ter sido o criminoso.

Eu pessoalmente acredito em cartas psicografadas, mas isso já é de mais. Não temos como provar a veracidade de uma carta dessas. Se tiver foge do meu conhecimento. Imagine só a confusão que uma carta pode causar na vida de milhares de pessoas. Mesmo não sendo usada como prova criminal, essas cartas já causam impacto emocional em algumas pessoas suficiente para mudar a vida das mesmas. E isso não garante que seu ente querido tenha escrito realmente a carta, podemos ter vários ‘acidentes de percurso’.

E outra, além disso, não vivemos em um país de homogeneidade religiosa, onde todos sem exceções acreditam nisso. Temos uma diversidade religiosa imensa, o que nos torna mais ricos em nível de cultura. E isso ao meu ver, seria um desrespeito gigantesco com as demais religiões.

Agora, se for usado como uma pista, digamos assim, em um caso é recebida a tal carta. Que diz que a mulher foi assassinada por X e está enterrada na cozinha, e de fato ela está enterrada no chão da cozinha, pode-se ter como uma pista, duvidosa ainda, porém pista. Facilitaria as investigações, mas não poderia ser usada como um indicio de grande valor, pois pode ser fácilmente manipulado.

Nosso estado laico está cada vez mais não-laico.

domingo, 25 de maio de 2008

Sobre a parada Gay

Aos que sentiram falta das postagens, me desculpe (risos). Não estive em casa esse feriado, no entanto trouxe material para novos textos.
Como pode-se perceber, fui à parada GLBT. Mesmo sendo hetero achei interessante participar de um evento desses, que tem como um dos objetivos, conseguir atingir seus direitos plenos!
Vi um cartaz engraçado, dos gays para os próprios gays. "Gays idosos também são (MUITO) gostosos".
Outra frase, essa muito interessante. "Homofobia mata, por um estado laico de fato!".
Achei divertida, interessante, e curiosa a parada. Pessoas com intuito de confraternisar, outras de chocar, ou então revindicar seus direitos, enfim, estavam lá!
Um dia, um lugar onde todos podem demonstrar afeto ao semelhante, do jeito que gostam, de quem gostar, sem tabu ou hipocrisia, um viva a liberdade de expressão!
Pena que os videos ficaram péssimos, se não iria ser ótimo coloca-los aqui no blog.
Mas enfim, mais tarde volto à falar mais sobre o assunto, acabo de chegar de viagem, e estou cansada ainda, vim só para colocar as fotos mesmo.
E viva o amor!

Parada GLBT São Paulo 2008















segunda-feira, 19 de maio de 2008

Lolitas e não lolitas

Hoje de madrugada, tenho como objetivo ver o filme que passará lá pelas tantas na Globo . Teriam de passar alguma coisa que prestasse.
O filme se chama "Com licença, eu vou à luta", conta a história de uma garota (15 anos), que se envolve com um homem (32 ou 33 anos), que passou recentemente por um processo de separação.
Ela então se vê gravida, e os pais sem saber, proíbem o namoro. No entanto ela está disposta à lutar por esse amor (ou não seria amor?).
Um filme nacional, passará às 2:00, Globo, é um Drama, deve durar algo em torno e uma hora e meia.
Durmi a tarde inteira hoje para poder ve-lo. hauahuaha

Tocamos no assunto das 'lolitas', garotas que gostam de homens, que muitas vezes são vistas como vagabundas. Outras vezes, vistas como fatais ou então idiotas que cairam nas garras do lobo mal.

PERA AÍ, Freud explica, segundo o que me foi passado.
Garotas que gostam de homens, estão procurando nos mesmos seus pais, e eles não tem 'capacidade' sulficiente para conseguir alguém de sua idade, e por isso desfilam com essas ditas crianças.

Será que é mesmo isso?
Tenho para mim, que na maioria desses casos. As garotas não encontram o que procuram nos garotos de sua idade, que comprovadamente tem uma demora para o amadurecimento, ou elas um aceleramento, não sei ao certo.
Existe aquela linda frase romantica, clichê, "O amor não tem idade".
Se então o amor não tem idade, por quê, implicar com os pobres?
Deixem-nos serem felizes, o que precisamos em qualquer caso, é discernimento, seja qual for a idade.

Por acaso, ou não, conversamos sobre isso, eu duas amigas (Carol e Thalita) e nossa professora de história (Neusa).
Foi dito que as garotas normalmente não tem paciência com os garotos de sua idade, e por isso preferem os mais velhos. Uma defende, dizendo que quando se envolveu com um garoto dois míseros anos mais velho, foi tratada como uma 'pirralha'. E está muito feliz com quem está, alguns meses mais novo.
Outra diz, que o interessante de terem a mesma idade é que aprendem e crescem juntos, o que ao meu ver não está errado.
Já outra, diz que os da sua idade tem muito pouco para lhe oferecer, que estão muito crus ainda, e que não está afim de ensinar nada pra ninguém. Já que ela mesma, está aprendendo.

O que tenho a dizer é o seguinte.
Independente da idade, ame, seja o outro mais velho ou mais novo.
E se não der certo, desmancha, por que o medo do fim?
ahauahua

Querida sogrinha

Venho percebendo o imenso e arrebatador amor que as pessoas nutrem por suas sogras, umas merecedoras, outras nem tanto (pobremas vítimas dos esteriopos).
Ontem li um conto que me chamou atenção, por seu exesso de afetividade, digamos assim.
Contrariando todo o ódio espalhado contra essas pobres criatura (ou não tão pobres).
Pesso que reparem no que é dito por esse cidadão, tão bem intencionado, que acaba de se casar.
Caímos então na discusão sobre o casamento, que porém, não está em questão nessa postagem, deixemos isso para uma próxima vez.
Segue então o conto:

“Senhora presidente:

Na qualidade de futuro diretor-gerente das empresas dirigidas por V. Sa., e também na qualidade de seu futuro genro, submeto à sua apreciação a seguinte Agenda para a noite de núpcias.

  1. Os trabalhos terão início às vinte e três horas na suíte 1102 do Hotel Real Navarino. Trata-se de hotel, e do aposento, habitualmente escolhido por nubentes para a noite de núpcias. O apartamento é simpático e acolhedor; há música ambiental, suave e romântica: uma reprodução de Maja desnuda proporciona, particularmente para quem vem de um ambiente culto e refinado, como é o caso de sua filha, um sutil estímulo erótico. Providenciarei champanhe, e do melhor; entretanto, proporei de imediato um brinde. Pretendo que o efeito inebriante da bebida elimine qualquer inibição ainda presente na noiva.
  2. A seguir, usarei da palavra, fazendo um breve, mas emocionado retrospecto de um namoro apaixonado, de um noivado ardente; e vocarei cenas pitorescas ou temas, cômicas ou dramáticas; ao concluir, abraçarei a noiva, declarando enfaticamente que a amo.
  3. Beijar-nos-emos. O beijo será muito prolongado, da variedade conhecida como ‘de língua’, na qual, modéstia à parte, sou mestre. Com esse beijo tenho despertado poderosas paixões, inclusive nas mais frígidas. Ao final desse beijo, pode V.Sa. crer, sua filha estará gemendo de prazer.
  4. Seguir-se-à a operação de retirada de roupas. Ajudá-las-ei, transformando esse momento numa ocasião para carícias e elogios: aos belos seios, à graciosa cintura, às longas coxas, que, de acordo com Lorca, compararei a peixes movendo-se na semi-obscuriedade. Em seguida me despirei. Ela poderá constatar que seu noivo é uma bela figura de macho, alto, forte, bronzeado; e se, ao avistar o membro viril, soltar uma pequena exclamação, será não de susto, mas sim de excitação.
  5. Folguemos amorosos. Tomarei a iniciativa, começando por pequenos e úmidos beijos no pescoço, na nuca, nas orelhas; e nos seios. Demorar-me-ei a explorar com a ponta da língua os delicados mamilos, passando depois à sucção, o que arrancará a ela, estou seguro, numerosos e repetidos gemidos de prazer. Descendo, prosseguirei, via ventre, aos pequenos lábios, que serão acariciados e sugados. Ela então se renderá completamente e a levarei nos braços até a cama. Com a experiência acumulada em muitos anos (em camas, bancos de automóveis e macegas) decidirei sobre o momento oportuno para penetração e a
  6. Cópula. Será o momento culminante do programa. Tenho para mim que será uma cópula arrebatadora, uma torrente de paixão rompendo as comportas para, em meio a gemidos de prazer, culminante num cataclismo orgasmo: triunfo do amor!

Cópula realizada, direi, ainda que ofegante, belas palavras sobre os belos momentos vividos. Repetirei que a amo, que a amo. E então – sono reparador.

Para a segunda noite, a agenda será ligeiramente alterada, com a introdução de novos tipos de folguedo, e assim na terceira e quarta noites (na quinta não haverá atividades). Ao cabo de meses um padrão acabará por se estabelecer, e tudo cairá na rotina. O noivo, contudo, aguardará ansioso a oportunidade de novas experiências: outra boca a beijar, outras coxas acariciar. Boca e coxas que poderão ser as suas, senhora presidente.”

Agenda para a noite de núpcias - Moacyr Scliar


O que posso dizer, é que é no mínimo curioso.

Das duas uma, ou ele tem uma paixão reprimida por sua futura sogra, ou então está meramente interessado no seu cargo, mais exatamente em mante-lo.

Acabo de receber a informação que colocaria esse conto com a finalidade de choras, ó céus, não se pode mais analisar um texto que gere polêmica?



domingo, 18 de maio de 2008

Sorria!

E que me siga, quem me tem apresso

Sou essa quem você espera
Teimosa, orgulhosa, inteligente e afetuosa
Que gosta de bom gosto
boa música, bom filme belo rosto
Que pensa e sente
Que mesmo morrendo de raiva está sorrindo
Aquela determinada e racional
Que quer chorar e não consegue
Aquela menina que fala o que sente
Que morre de medo de si
Mas tem enorme coragem com os outros
Pára e olha o infinito
Com seu olhar perdido
Que prega a igualdade
Mas como qualquer ser humano,
cai em contradição
Aquela que acredita no que diz
Que quer ter um par
Alguém com quem compartilhar
Amigos para a vida inteira
Histórias para contar
Gente à quem amar
Sonhos para respirar
Objetivos para realizar
Tenta ser discreta, mas quase sempre é frustante
Por vezes grossa e anti-pática
Mas isso vem com a prática
Irritada e mandona
Que também inspira deboxe
Lê e faz poesia para passar o tempo
Canta e dança para afastar o medo
Sorri e olha para cativar
Xinga e chuta para amar
E finge isso tudo para desfarçar
Não quer saber de certo e errado
Quero saber do que eu quero
Quero viver o que mereço
E que me siga, quem me tem apresso!

Mudanças

As coisas, reações, prioridades, mudam e mudam sempre, rápidamente, bruscamente, inevitavelmente. Assim é que funcionaa minha mente.
Às vezes a gente mente, mas mesmo assim não se arrepende. Às vezes a gente cria e recria a nossa estúpida criatura, hora caricatura.
Mudanças repentinas e de grande valor. A persistencia, busca pela estabilidade e segurança, pontos fortes das mudanças.
O cérebro funciona cada vez mais.

Um viva aos conservadores!

O que seriamos de nós sem eles?
Sem eles não teriamos com quer discutir, debater, crescer consequentemente.
Para que se exista uma idéia que poderá crescer, é preciso que haja alguém que se oponta, não é mesmo?
Essa diversidade e choque de idéias é o que torna tão interessante esse convivio conflituoso.
E quem não concorda, levante a mão, por favor.
Ontem à noite, tive uma tentativa de dialogo interessante.
Pude ver, aliás, pude confirmar, que a idade pode interferir na forma de pensar e ver a sociedade.
"Você ainda não conhece nada"
É uma das justificativas dada quando são postas na parede certas idéias por eles cultivadas.
Talvez eu não conheça tanto quanto eles, mas não sou nenhuma 'tonha' também.
O tema do debate em questão, era sobre a homossexualidade. O que me foi sugerido é semelhante a um arpartheid entre orientações sexuais. Absurdo, ao meu ver!
Oras, não é porque a pessoa gosta de pessoas do mesmo sexo que podem definir onde ela deve freqëntar e os horários cabíveis. Em alguns casos isso é genético, outros psicológicos ou então está a procura de saber se é ou não hetero. E me diz, que mal há nisso?
É tão chocante ver um casal homo andando na rua? Quando você vê um casal hetero beijando, diz-se, ' o amor é lindo', já o casal homo, 'mas que pouca vergonha'!
Não é por sua orientação sexual, que você tem que frequentar redutos, becos esconcidos, ruas desentas, horários escolhidos.
Céus, quando atraso mental!
Imagine, se seu filho fosse homo, você o amaria menos? Faço votos que não.
Temos que ter em mente que a promiscuidade não vem da orientaçao sexual da pessoa, existem heretos, homos e bissexuais promiscuos, isso não está livre em nenhum dos casos.
Doenças são adiquiridas entre todos os sexos e orientações, não estamos livres meus queridos!
O que é necessário é ter responsabilidade, e saber o que quer, assim podemos ser livres de todos os preconceitos e tabus, alheios e próprios.
Existem tantas pessoas que tem medo de conhecer o outro lado por medo do que os pais e amigos podem achar, ahhpaporra! Se liberta, seja você, seja homo, hetero ou bi, seja você!



Imagem retirada do site : http://www.soscorpo.org.br/Site/php/main.php?CodPagina=32&CodBanner=

Cliche

Hoje em dia é tudo tão cliche.A vida, as frases o prazer...Já não se quer amar, e sim amassar.Já não se quer amassar, e sim transar.Já não se quer apaixonar, e sim ter falta de ar.
O amar já não é amar, é estar afim.O amassar não é amassar é dar uns cato.O apaixonar não é apaixonar é enrolar.E a vida sentimental cada vez mais de pernas para o ar.
As frases tão apaixonadas já são cliches,os jestos já são tão rotineiros nada tem mais graça, nada tem mais cheiro.
O sentimento virou uma grande festa da banalização,o eu te amo, não significa mais nada...
E quem dá valor, não diz por medo de mentir. Precisamos ponderar, o verbo amar saber dizer eu te amo.
Não dizer como quem diz bom dia, e nem como quem diz 'sou phd em filosofia', mas como quem diz para quem está com ela, o tempo que ela precisa, que sabe fazer carinho e dar aconchego.
Pra que amar, se podemos amassar?
Muitas pessoas pensam assim. O que vale hoje é a quantidade e não a qualidade.
E ao primeiro que vemos já lançamos um 'eu te amo para sempre, amor da minha vida' mesmo sabendo que amanhã já estará repitindo essa frase para outro(a) sem qualquer sentimento maior, sem envolvimento...
A banalização é uma coisa que incomoda grande parte das pessoas. Principalmente as que já amaram ou se apaixonaram, pois essas sim sabem o verdadeiro significado de um 'eu te amo'. isso é o que percebo pelo menos.
Dizer eu te amo como quem diz bom dia, o que isso te vale?
Não dizer eu te amo, o que isso te vale?
Sinta! Nós seres humanos, temos esse dom, o dom de sentir!
Não vale a pena, por uma desilusão amorosa, ou qualquer outro motivo, deixar de lado esse dom tão belo que temos. Afinal, do que temos medo?
De se entregar? De ter medo? De ser rejeitado? Afinal, do que você tem medo?
Temos que nos entregar sem ter medo de ser rejeitado, temos que nos entregar com a esperança de ser amado.
Amar é uma coisa tão boa, que acabamos por nos viciar nisso. E quando não se tem mais, se sente muita falta, falta essa que você aprende a conviver, mesmo sentido-a ate encontrar um outro alguém que preencha, não da mesma forma, esse vazio sentimental que você guarda em seu coração. Portanto sinta e não seja cliche!
Crie suas frases, diga seus sentimentos, expresse por ações,seja original!
Seja você, não seja o que alguém criou.
Quem está sentindo é você, e quem melhor para falar sobre isso que você? Não seram frases feitas que diram o que realmente você sente, elas podem ajudar, mas nunca seram o que você realmente procura.


Imagem retirada do site: http://www.postais.net/images/postais/amor.jpg

sábado, 17 de maio de 2008

Apresentação

Nossa, como sou apressada!
Nem me apresentei e já postei meu primeiro texto, céus!
ahauhauah

Bom, me chamo Jéssica.
Mais uma perdida entre tantas outras, que acredita em muitas coisas, mesmo desacreditando por alguns segundos nelas.
Uma txatismatiskiana que tenta habitar entre vós, terraquios, mas seria isso possível?
Permitem-me fazer parte deste planeta tão controverso?
Com licença, estou chegando.
Não sou política, nem pretendo ser. Sou só uma estudante, crítica, e que gosta de escrever, e principalmente pensar. Quer fazer parte da minha turminha, miguxinho?
Sou alguém que respeita a diversidade, e que critica os que se dizem algo, mas são outra coisa. Portanto existem muitas pessoas que não suportam essas atitudes, por exatamente terem uma capa e conteúde diferente do anunciado.
Mas apesar de tudo, não sou somente um cérebro ambulante, dou risada, tenho sentimentos, amigos, sonhos...
Como odeio auto-descrições vou ficando por aqui, mais informações no meu orkut: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=10650492085235571476

Eleitor aos 16 anos, ser ou não ser?

Você já parou para pensar nisso? Mas o que é política? E você com isso? Para que tanta pergunta?

Acredite, você pode fazer a diferença no seu país!

Definição de política:



"Política : 1. Ciência de fenômenos referentes ao Estado; ciência política. 2. Sistema de regras respeitantes á direção dos negócios públicos. 3. Arte de bem governar os povos. 4. Conjunto de objetivos que enfornam determinado programa de ação governamental e condicionando a sua execução. 5. Princípio doutrinado que caracteriza a estrutura condicional do Estado. 6. Posição ideológica a respeito dos fins do Estado. 7. Atividade exercida na disputa de cargos de governo ou no proselitismo partidário. 8. Habilidade no trato de relações humanas, com vista à obtenção de resultados desejados. 9. P. ext. Civilidade, cortesia. 10. fig. Astúcia, ardil, artifício, esperteza." Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa, Folha/ Aurélio. Página 515.



Agora você vai me dizer que não gosta de política, pelo menos a grande maioria dos leitores com certeza irá falar, ou pensar isso. O nosso senso comum é mais forte, não é mesmo?

Pois saiba você, que somos políticos o tempo todo, dês do momento em que acordamos e tentamos convencer nossas mães que não podemos ir para a escola, até elogiar o jantar, mesmo estando péssimo.
Ser político é saber interagir com o nosso ambiente social. É saber lidar com uma conversa, defender seus interesses, omitir ou exprimir seus sentimentos e pensamentos. Ser político é ser um ser humano. O ser humano é de natureza política, não temos como negar isso. E esse é um dos pontos que o faz tão interessante ao meu ver, ele sabe ter sua opinião, ou não. Sabe que se ele quiser morar em tal lugar terá de fazer tal coisa.

A política não é somente a dos governantes, esses que quase todo mundo julga que nenhum presta, e por isso odeia a famigerada política! .

Agora o que vai interessar nesse texto é a política dos governantes, aliás, você também é um governante. Governante de si mesmo, quem governa em você é a sua personalidade!

Seus interesses ideológicos interferem diretamente no jeito em que você age, fala, reage...

Quantas vezes, você não ouviu alguém falar algo que não concorda, e então partiu para a defesa de suas idéias?

É chegado o momento de decidir se está pronto ou não para influenciar no futuro do nosso país.

É chegado o momento de ser crítico o suficiente e se perguntar, eu estou apto para influenciar no futuro de toda uma nação?

Estamos em ano de eleição, é chegado o momento de se perguntar sobre isso, se é que já não se perguntou. É chegado o momento de saber se somos maduros conhecemos a nós e ao nosso país, e se queremos mudá-lo.

Estamos com uma dose extra de esperança, a vida está começando para nós. A vontade de fazer acontecer é grande, sem dúvida alguma, e então, liga-se a televisão.



- O que tem para assistir?

- Horário político, querido. - sua mãe responde.

- Ahh, vou para o computador, depois eu decido isso.



Infelizmente é o que acontece na maioria das vezes, é uma pequena parcela que responde positivamente.

Claro que não espero que a resposta seja:"Uhuu que legal vou ouvir os políticos fazerem suas propostas e se auto elogiarem e depreciarem seus oponentes, uhuu era tudo o que eu queria!". Longe de mim, não é isso que espero, mas me sinto até um tanto quanto tristonha ao saber que não há interesse para a real mudança. Todos nós desde que aprendemos a ouvir, e entender o que as pessoas falam, somos carregados de diversas opiniões e informações sobre diversos assuntos, entre eles a política.
A partir daí começamos a perceber que não estamos sós na sociedade. A política implica que o ato de um governante irá influenciar todos os cidadãos, e esse governante é eleito por você, que acordou cedo em um domingo, e foi votar.

Que baita sacrifício hein!


Fiz uma pesquisa para ver o que as pessoas andam pensando sobre eleitores aos 16 anos, se essas pessoas estão prontas ou não para votar.
Pude concluir que a maioria das pessoas é a favor, seja qual for a idade.
As pessoas a favor, em sua maioria, acreditam que os adolescentes estão bem informados e tem capacidade suficiente e direito de decidir seus governantes.

Já as pessoas que são contra, em sua maioria, acreditam que a maior idade penal deveria acompanhar a idade eleitoral também, para que pudesse responder criminalmente, ou então esse adolescente teria direitos, mas não deveres. E acreditam também que nessa faixa etária os adolescentes não tem interesse e nem estão informados o suficiente sobre política.



Verdade seja dita, a maioria das pessoas, sejam adultas ou adolescentes, são programadas para ter ódio por política, não ver horários políticos, e acreditar no que nossa GRANDE mídia, transmite, sem qualquer tipo de filtro.


Existem as pessoas críticas que tem sua própria opinião, que foram instruídas para tal, que não acreditam em qualquer jornaleco que lhe apresentem, mas infelizmente são poucas.

Podemos notar isso, até em salas de aula, poucas vezes alunos quando estão em um debate vão contra o professor (desde que ele não esteja contra nossa mídia querida), um ou outro falam sua opinião que seja oposta. Isso é um fato preocupante.

Como estamos criando cidadãos que são apenas papagaios de alguém, seja uma 'autoridade' ou a mídia? Esses papagaios, digo, pessoas, estão prontas para votar em quem forem mandados. Seja qual for sua idade.
O Brasil é muito novo no que diz respeito a eleições, existem país que votam a muito mais tempo e ainda não 'aprenderam a votar', e como diz o ditado "É errando que se aprende", pelo menos se acredita que sim.
Temos ainda muito o que aprender, sobre eleições, mas não podemos desanimar. Temos que persistir, mesmo que errando, conhecendo melhor nossos candidatos, partidos e a história real do nosso país. Há quem diga que essa história de eleitor aos 16 anos é só para arranjar mais eleitores que são de fácil aliciação, se corrompendo, e criando mais votos para políticos fajutos. De contra partida, há quem defenda o voto, falando que o jovem tem cede de mudança e é muito mais difícil de se corromper.
A recente história do nosso país foi turbulenta, cheia de CPI's, acusações, reformas ministeriais, “impeachmep “, ditadura, tortura, partidos nascendo, votos livres, mulheres votando, queda dos militares, morte de presidentes, direita e esquerda no poder legislativo e executivo, abandono de cargos, corrupções, compras de votos, escândalos...ufaa...e ainda tem mais!

Teríamos nós, reles brasileiros, tão jovens, cheios de hormônios, preocupações, amores, provas e aceitações, para serem vencidos, conseguirmos discernir, refletir, e saber escolher aquilo que melhor nos cabe, ou ao nosso país como todo? O objetivo desse texto não é criar nenhum tipo de tendência em sua opinião, fui o menos tendenciosa possível. Pense sobre esse assunto, é necessário.

Você faz parte do Brasil, pessoas lutaram, morreram, viveram para que você pudesse ir e vir, ter sua liberdade de expressão, ganhamos tantos direitos.

Essas mesmas pessoas lutaram para que você pudesse votar, os nossos 'heróis'.

Vale a pena você jogar essa chance fora?

Vale a pena você estragar o seu voto que poderá mudar o país?

Cabe a você, eleitor, responder essas perguntas nada simples, que virão de sua consciência e razão.



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Imagem retirada do site: http://www.tre-ms.gov.br/campanha/Image4.jpg