sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Femismo X Feminismo

Venho lhes dizer, como uma feminista de carteirinha, as difereças entre femismo e feminismo. Palavras essas tão usuais e tão confusas para quem as usa.



feminismo
fe.mi.nis.mo
"sm (lat femina+ismo) 1 Sociol Movimento iniciado na Europa com o intuito de conquistar a equiparação dos direitos políticos e sociais de ambos os sexos. 2 Feminilidade. 3 Med Presença de caracteres femininos nos homens."
Dicionário Michaelis


Feminismo
é um movimento de origem europeia que luta pelo direito igual entre os doiz sexos (feminino e masculino), sua inteção é que sejamos todos iguais, anti sexismos, sem qualquer diferenciação por suas genitarias.
Todos somos seres humanos independentemente de sermos machos ou fêmias.

Femismo é um oposto e ao mesmo tempo sinonimo do machismo, acredita que as mulheres são superiores e os homens tem que fazer tudo à seu favor, enquanto elas vivem lindas e belas dentro de seus vestidos e sapatos de marca. É sexismo.
Sendo assim, é oposto ao feminismo.


Cansei de ouvir inumeras vezes tantas "feministas" que querem ganhar a mesma coisa que os homens, mas são feministas até pagar a conta, até deixar de usar rosa, ou qualquer outra situação. Ou então aquela veja e manjada frase "homem não presta", se homem não presta porque vive se matando por causa deles? Mulheres...(risos). Aquela nova feminista que terminou o relacionamento e quer que todo ser humano que tem um pinto entre as pernas morra, ela não foi feliz ninguém mais será, eles não prestam as mulheres devotam-se a eles e se quer tomam conhecimento. Poupe-me.
Feminismo vai muito além disso, vai em busca de seu direito de ser igual, se ser tratado igual, sem que o sexo influencie em qualquer coisa, seja no tratamento pessoal ou profissional.
Hoje as festas para mulheres em via de regra são mais baratas do que para homens, e porque será? Claro que é para irem mais mulheres ter aquela pegação, claro quanto mais mulher mais chance do feinho se dar bem, e assim todo mundo fica feliz, ela paga menos ele come mais.
Ou então nos comerciais de televisão, onde as mulheres se matam tentando ficar iguais aquelas gostosas do comercial de cerveja, comercial esse que é extremamente estúpido e sem carater humano, e sim animal, onde o ser humano é totalmente desvalorizado por uma gota da bebida sagrada, amém.
E os programas de auditório, Pânico por exemplo, mulheres rebolando, esfregando a bunda nos caras, e as outras tentando atingir aquele modelo de beleza. Como é deprimente isso. E as que estão lá, acham que não tem mal nenhum estão sendo super-valorizadas, seus salários são ótimos.
Quando a criança vai nascer temos cores arbritariamente escolhidas para os sexos onde não há mudança, menino sempre vai ser azul, meninas sempre vai ser rosa. Lembro-me quando tinha meus 5 anos, eu dizia que gostava de azul, as garotas ficavam horrorizadas.
E aquelas feministas que não querem ter deveres só direitos, direito de fazer o que quer, quando quer, tudo que um homem pode fazer, claro. Mas não faz o que um homem deve fazer. Isso é ser femista, direitos sem deveres.

O feminismo vai além de ganhar a mesma coisa, é o direito de ser você, ter ser respeitado e ter respeito, de ter direitos e deveres.

Pense mulher, se você fosse homem alguém levantaria do seu lugar no ônibos para você sentar-se? Quem pagaria a conta? Quem pagaria mais na balada?

Temos que nos por no lugar do outro para ver o que é justo, e o que é justo é sermos iguais.

O voto, mais que um dever um direito

Ainda é tempo deu fazer esse apelo.
QUERIDOS E QUERIDAS do meu BraSil, não votem nulo!
Sabemos o quão importante o voto, o quão importante é o protesto, acontece que esse "protesto" não surte efeito.
Independente de quantos votos nulos tiverem na eleição, ela será válida. O máximo que você vai conseguir votando nulo é presentear o mais votado, é isso que você quer?
Você está anulando o seu direito de ter voz. Como reclamar de uma coisa que você escolheu ser assim? Votando nulo você está compactuando com o que os outros decidirem por você, por nós.
Faça com que a sua opinião seja levada em conta, vote consciente e não por uma moda de pseudo-revolucionários.
Eu também não concordo com o voto obrigatório, e nem que tenhamos que ter alguém que nos governe, mas as coisas são assim e não é votando nulo que vamos mudar alguma coisa.
Temos ainda um dia e algumas horas para escolher os melhores candidatos para o nosso futuro, pense, reflita, tenha conciência do que está fazendo, não faça isso contrariado ou como uma coisa chata, inúmeras pessoas morreram e lutaram para você ter o direito de acordar cedo em um domingo e poder escolher quem vai te governar, não seria justo com elas, com o seu país nem com você se o voto nulo acontecesse pelas mãos de qualquer um.
Seja você, seja o que você pensa, não seja o que o que lhe foi passado como protesto.
Nem todos políticos são tão ruim quanto são pintados, eles são gente como nós, tem idéias, respiram, comem, nasceram assim como nós. O que os torna tão distantes?
Eles também são vítimas de estereótipos.
Sejamos nós, assim mudando o país para o jeito que nós queremos, para o jeito que ele merece ser.

Eles

Eles eram ela e ele.
Ela tinha um bom emprego, uma boa família, um bom apartamento, uma boa bagunça.
Ele também tinha um bom emprego, tinha bons amigos, uma boa conta no banco, uma boa organização.
Ela era de gêmeos, falante, efusiva, indecisa e sonhadora.
Ele era de virgem, calado, realista, perfeccionista e ambicioso.
Eles se conheceram em um dia bom, em um bom parque, estava tudo bem até que ela atropelou ele com sua bicicleta, que era mais alta do que ela, ele então sentiu o sangue percorrer todo o seu corpo coberto de raiva e quando olhou ela o sangue voltou para o seu lugar sorriu para ela e desejou que ela atropelasse ele mais vezes.Ela ficou sem graça e pediu desculpas, estavam perto de um café, ele disse à ela que só desculparia ela se ela o acompanhasse. Ela olhou nos olhos dele e viu que não era só desculpas que ele estava querendo dela, nem ela queria só o perdão dele, portanto aceitou o convide.
Ao chegar ao café, chamado “Nós”, ele perguntou o nome dela, ela respondeu que só diria caso eles fossem nós, ele rio e chamou o garçom, deixou que ela fizesse o pedido primeiro, ele era um cavalheiro, ela pediu chá, um chá que eu não sei escrever o nome. Ele pediu um cappuccino, eles conversavam sobre ele, sobre ela, nada de nós como ela havia sugerido ao chegarem ao café.
O chá e o cappuccino chegaram, eles se olhavam enquanto bebiam suas respectivas bebidas, mas só se olhavam nada de palavras, o olhar substituía-as. Ela elogiou o chá, disse que estava delicioso. Ele perguntou o que ela fazia com uma bicicleta com o dobro do tamanho que deveria ter, se isso era proposital para ela atropelar mais homens como ele para resultar em um chá delicioso.
Ela abaixou a cabeça, olhou-o, sorrio brevemente com um ar de timidez. Disse que era a primeira vez que fazia isso, e que esperava atropelá-lo mais vezes. Ele gostou do que ela disse e aproximou-se, tocou-lhe as mãos, beijou-lhe as mãos, olhou-a nos olhos, fez um suave carinho percorrendo seu rosto e beijou-a levemente aparentando ter medo de quebrá-la, ele achava ela tão frágil. Ela correspondeu e ficaram depois um olhando para o outro, esperando que algo acontecesse, aconteceu, começou a chover, e a cada segundo a chuva piorava, ele pediu a conta, ela quis dividir, era pouco, mas ela não admitia que ele ou qualquer um pagasse o que fosse dela.
Ele quis levar ela para a casa dela, ela disse que não, que teria de fazer outras coisas, ele insistiu, ela também. Despediram-se com ar de até logo.
Ela pegou sua bicicleta, e foi embora até ele a perder de vista. Ele pegou um taxi e foi para o trabalho. Ela quando viu que ele não a via mais, mudou o caminho e foi para casa. Ele ficou com gostinho de quero mais. Ela chegou em casa, guardou a bicicleta, deu um beijo em seu filho, sentou no sofá velho ao lado de seu velho marido, eles tinham um bom apartamento, no outro dia ela iria para o seu bom emprego, mas enquanto isso ficaria na boa bagunça que estava em seu apartamento.
Ele foi para o seu bom emprego, contou o ocorrido para alguns bons amigos, mais tarde passaria no banco, para ver como estava a sua boa conta, afinal ele era bem organizado.
Ele quando chegou em casa e deitou sua cabeça no travesseiro pensou nela, no que ela estaria fazendo, tomando chá?
Ela quando deitou em sua cama, olhou para o seu marido, beijou-lhe a testa, sussurrou algumas coisas deitou e dormiu.
No outro dia, ele não acordará do sonho que teve com ela, e ela pegou sua bicicleta para atropelar outro ele. E assim dias e dias foram seguindo-se, ele sonhando com ela, ela atropelando outros eles, cada um com seu bom emprego, ela na sua boa família, bom apartamento e boa bagunça, ele com seus bons amigos, boa conta do banco e boa organização.