segunda-feira, 16 de junho de 2008

Quanto vale ser crítico?

Quanto se investe na educação de um brasileiro?
Vemos dia a pós dias a desvalorização dos nossos professores, profissionais esses que educam as crianças e adolescentes brasileiros.
“Mas porque instruí-los e deixá-los críticos? Se deixando do jeito que está é mais interessante, já que não serei cobrado e fica mais fácil a persuasão para conseguir meus votos. Ora, meu filho irá estudar na melhor escola particular da cidade. Salvo o meu e consigo voto, não tenho com que me preocupar!”
A educação é um ponto muito desvalorizado desde a faxineira até o maior cargo da escola. Ganha-se pouco, trabalha-se muito, pode até receber ameaçar. E para que? Para ser considerado folgado e incompetente. A falta de estimulo financeiro e intelectual é gigantesca, o que faz com que professores e professoras se sintam cada vez piores.
Hoje em Piracicaba e São Paulo há propostas para municipalisar as escolas estaduais, o que torna ainda mais agonizante essa vida de professor. Saber que pode perder o seu emprego mesmo ganhando mal e trabalhando muito, é um emprego. É de lá que tira-se o sustento, que pagasse a escola particular do filho, os impostos, comida, céus!
E todos nós nos acomodamos com essa situação. Criando uma privatização involuntária da educação, pois ou você paga uma escola para que o seu filho e ele passa no vestibular, que, diga-se de passagem, são as correntes que arrastamos no ensino médio, ou coloca seu filho em uma escola pública com nível de ensino baixo e um ambiente horrível, por ‘n’ fatores sociais e econômicos.
E não basta aumenta o salário dos professores para se ter uma boa escola. Mas melhorar TODA a estrutura. Mas isso não vale a pena é mais vantajoso termos cidadãos aculturados e não críticos. Assim os votos ficam mais fáceis de conseguir.
E enquanto bandeiras forem pesadas de mais para nossos braços, tudo continuará como está.

0 comentários: