quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Palestina

Um olhar para a questão Palestina, breve histórico com analise:


Antes judeus e árabes viviam pacificamente em um território de todos. Surge então o ‘defensor dos fracos’, a ONU, fazendo com que se crie um Estado Nação para o povo judeu. Que por coincidência financia e dinamiza a economia dos EUA.
O Estado de Israel é criado, no entanto, para isso acontecer efetivamente, era necessário que milhões de palestinos abandonassem seus lares, Uma série de limpezas étnicas foi realizada. Muitos palestinos morreram, muitos foram viver em acampamentos para refugiados, cidades inteiras foram abandonadas em ruínas.
Os países árabes vizinhos se solidarizaram com seus ‘irmãos’ palestinos, criando uma sucessão de ataques entre o povo árabe e judeu.
Hoje no oriente médio o ‘olhar’ ocidental é Israel, apoiado pela ONU, sem ela Israel nunca teria saúdo do papel, e com isso, em diversas manifestações promovidas pelos árabes contra o ocidente (que é quem financia seus combates e arranja desculpas ridículas para invadir países que detém petróleo) sua bandeia é queimada a pós a das potências ocidentais,
A disputa entre esses povos está longe de acabar, de um lado temos o poderio econômico do outro uma etnia. O grupo Hamas planta o ódio contra os judeus até em suas crianças por meio de programas infantis, fazendo com que em cada geração que se renova o ódio entre as etnias renova-se juntamente, o que pode-se notas no hino de Israel também, que não abandona a idéia de povo livre que dá a entender que sua liberdade tem de ser isolada de todo o resto dos povos.
Diversos ataques aconteceram, entre eles o mais marcante dói a guerra dos seis dias em que Israel derrotou todos os países vizinhos, ataque esse que ainda está muito vivo em ambas as culturas e memórias.
Essa região não conhece a paz, nem conhecerá tão cedo, pois detém grande parte do petróleo mundial o que faz que sempre tenha alguém de olho, prestes a criar um novo conflito, neste ciclo vicioso que é a guerra na região.

domingo, 21 de setembro de 2008

Destino: porões

Esse fim de semana, foi o mais porão da minha vida. Sexta-feira, porão, sábado, porão.
E posso dizer que apesar de não gostar muito de lugares fechados, esses me agradaram bastante, eram bem ventilados.
Sexta foi o meu primeiro show punk (olha que emoção!), bem diferente dos outros (não punks)que eu já tinha ido.
A proximidade da banda com o público é imensa, é como se fosse tudo a mesma coisa, a única coisa que separa é um pequeno palco, de aproximadamente meio metro de altura, que muitos ignoravam e subiam.
Há gente que pensa que essas bandas novas que surgiram na mídia, em especial na MTV, são rock. Sinto informá-los, mas não é!
Rock é ousadia, é igualdade... Não é pop que fica rodeado por seguranças, é arrogante e tem como intuito maior ganhar o disco de ouro, ou aquele prêmio tosco que a ModaTV dá.
Esses caras são uns pops metidos a revoltadinhos roqueiros, tenha a santa paciência!
E a atitude, onde fica?

Mas mudando de assunto, e continuando nos porões, sábado foi dia de teatro, ô maravilha, peça: A Brava, no centro cultural, aconselho quem puder ir vá!
A peça é no centro cultura, como já disse, e não é em nenhum anfiteatro ou coisa do gênero, é em um porão, eles mexem com querosene, então certamente sentirá esse cheirinho durante a peça. Mas retomando ao enredo da peça, conta a história de Joana D'ark, atores muito bons, interpretam essa tragicomédia com excelência. Há uma forte interação com o público e é bem dinâmico, mudamos de "espaço" três vezes.
O valor do ingresso é R$12,00, e para estudantes R$6,00.
Se tiver a oportunidade vá! Vale muito à pena.

domingo, 14 de setembro de 2008

Atingindo a paz sem ser atingido

Afinal devemos viver ou morrer por uma causa? Devemos viver ou morrer pela paz? Vivemos com um ideal de paz em nossas mentes, ideal esse, que criamos dês dos primeiros contatos que temos com as pessoas.
Crescemos ouvindo que deveríamos viver em paz, ouvindo isso da nossa família, amigos, igreja, escola... Mas quando ligamos nossa televisão o que temos é um manual de como não ser pacifico, há casos que falta pedirem para colocarmos um pano na frente da televisão,pois há risco do sangue sair pelo filme. Como podemos esperar que haja paz quando presenciamos conflitos violentos desde a infância? Quando um menino ganha espadas e armas de brinquedo, como esperar que uma geração que aprendeu a brincar de guerra seja pacifica?
Criamos guerras não só entre povos e nações, mas dentro de nossas casas, dentro das próprias famílias. A paz não é algo que se basta para ter entre países, mas ela deve começar dentro das próprias casas.
O ser humano aprende a dar valor para a paz, que tinha, quando a guerra aproxima-se dele. Enquanto isso, estavam jantando em suas casas, vendo jornal que passa nesse horário, vendo corpos trucidados e cidades inteiras em ruínas, e dirão “Oh, meu Deus, que horror!” e continuarão com sua refeição, uns mais sensíveis, no máximo perderam o apetite. E as crianças da guerra que já perderam o apetite, faz tempo, estarão perdendo suas almas, pois seus corpos já não as pertencem.
O impacto que ataques choca em nós depende muito de quem é a vítima, é mais fácil comovermos com um ataque ocorrido nos EUA do que com a guerra que é diária em favelas do Rio de Janeiro, os favelados cariocas não falam inglês e nem são celebridade.
A paz é utópica, é um ideal que buscamos incessantemente desde quando aprendemos o que é violência. Vivemos em um mundo divergente em opiniões, culturas, crenças, religiões, economias, interesses, poderes... Sempre haverá alguém discordando, a paz é atingida quando todos se conformam, quando todos pensam, agem e sentem igual. E isso dificilmente acontecerá.

Questão Kosovo

É engraçado imaginar que no mundo globalizado em que vivemos (e, diga-se de passagem, os EUA apóia essa dita globalização, ou devo chamar de “globalização parcial”?) hajam movimentos separatistas, pois, se o intuito é a interação, agregação e troca dos povos. Não deveria querer partir o território e sim anexar cada vez mais até que vivamos na Rep. Fed. Do planeta Terra. Santa utopia!
Apesar de Kosovo e Servia serem teoricamente um pertencente ao outro, a grande benfeitora OTAN, apoio a repartição do território e criação de um novo estado. Mas como eles são bonzinhos libertaram um povo sofrido.
Na verdade o que há por trás dessa ‘benfeitoria’ é uma estratégia para império estadunidense adquirir maior influência na região lesta da Europa, aquela velha questão EUA X Rússia. E claro, seguir o velho pensamento ‘quanto mais território, mais mão-de-obra, mais matéria-prima. Tornando-se assim cada vez mais soberano’.
Pergunte-me como conseguiram isso que lhe responderei. Basta incentivar grupos extremistas nacionalistas que teremos logo um movimento separatista em desenvolvimento.
E a disputa de poder comandado pelos EUA não vai acabar tão cedo, apesar de seu império estar perdendo força, terá sempre algum país/Estado pronto para ser a próxima vítima.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Compre, Compre, Compre!

Acabo de assistir um documentário com o nome de “The Corporation”, que fala sobre as intenções, boas ou não, e feitos, bons ou não, das corporações multinacionais.
As estratégias usadas no marketing, na manipulação da opinião publica, das sacadas dos advogados, enfim, uma visão do que seria uma corporação, o lado negro do coisa.
Li recentemente também um texto sobre a manipulação do público alvo para o comércio de determinado produto, surpreendi-me ao ver que até a música é usada para isso (como sou ingênua, céus!). Achei algo muito interessante e que daria uma ótima discussão, apesar de anti-ético é muito lucrativo e inteligente os mecanismos usados para isso, crianças são as principais vítimas dos analistas e psicólogos que atuam no ramo. Afinal, elas serão os adultos de amanhã e portanto serão os próximos consumidores, fora o que consomem hoje. Eles criam um ambiente familiar para a criança onde o lúdico é real, e quando adulto procuraram novamente essa sensação de bem estar e liberdade emocional que encontram nessas empresas, MCdonald é um excelente exemplo.
Praticamente tudo que consumimos tem um porque por trás, somos altamente influenciáveis pela mídia. Existem pessoas que estão entre nós que são pagas para fazer propagandas de X produto, sem que desconfiemos, pois é eu fique surpresa quando soube, mas é uma estratégia muito eficaz se formos ver. Quantas vezes você não comprou certa coisa por influencia de alguém que lhe recomendou? Certo que não vamos ficar paranoicos e começar a desconfiar de tudo e de todos, mas para você ser imune à essas ações de lavagem cerebral, você tem que virar um hermitão e viver isolado de tudo, aí sim você será você mesmo, pensará como você é e nada te influenciará, mas também deixará de ter contato com outras pessoas, culturas, pensamentos, e viverá em seu mundo fechado cercado de certezas incertas. Não haverá sistema, nem pessoas para te influenciar, será você com você mesmo, nada além disso.
A questão do monopólio dessas corporações trás revolta à esquerdistas, tão criticados por elas, que se reunidos a um grupo trazem a tona grande sujeira e falta de escrúpulos das corporações, formando assim grupos anti-grandes empresas, que lutam contra monopólios e excessos de poder, por meio de manifestações e boicote. "O povo unido, jamais será vencido!". Acontece que o povo se perdeu em meio de grande alienação, não se vê mais protestos e nem rebeldias, a única coisa que enxergamos é a destruição dos interesses da massa, a desagregação popular e o conformismo. Pobre ser humano.

Eficência

Ano de eleição é uma beleza, tudo acontece: horários de ônibus voltam ao normal, pontes ficam prontas, escolas inauguradas...
Pelo menos a cada quatro anos alguma coisa acontece em todas as cidades do Brasil.
Deve ser algum tipo de movimento que acontece a cada quatro anos, que eu desconheço algo do tipo “faço algo que é notável, em sua cidade”. E pelo que pude perceber muitos políticos são adeptos desse movimento tão fechado que ninguém conhece.
Vou além acredito até que exista algum mecanismo de leilão de votos, brincadeirinha (ou não).
Mas que é impressionante a eficiência política em anos que são múltiplos de quatro é uma maravilha, deve ser numerológico isso, é, talvez seja. Vou consultar um numerólogo e um astrólogo para saber se existe alguma explicação, porque não é possível é muita benfeitoria, nesses momentos que me encho de esperança e digo “nossa como os políticos são bonzinhos e gostam de nós”. E detalhe, sem nenhuma segunda intenção nisso tudo, é pura boa vontade.
O ser humano não é lindo?

Cavalheirismo X Gentileza

Vivemos em uma sociedade em que os homens são criados para “tratar bem” as mulheres, vendo-as com padrões de submissão e obrigação de supostas gentilezas.
Há séculos existe o tal do cavalheirismo que é uma obrigação disfarçada de gentileza e prepotência. Ensinamos, nós mulheres, os nossos filhos que devem tratar bem uma moça de família, que deve pagar a conta, abrir a porta do carro, fazer elogios, enfim, uma infinidade de obrigações que devem ser cumpridas para causar uma boa inpressão na mulher que se tem como “alvo” (desculpe a maneira grosseira).
A princípio o cavalheirismo foi criado pois as mulheres não seriam capazes de efetivar tal função, como abrir portas, pagar contas... E essa cultura de submissão persiste até hoje. Ouço mulheres dizendo que para um homem ser homem é necessário que ele pague a conta, até onde eu sei a carteira não tem nada a ver com a virilidade do individuo em questão. E alguns homens têm como questão de honra (coisa mais antiquada), pagar a conta e passar-se por cavalheiros, carinhosos e sensíveis, coisa que a partir do quarto encontro não nota-se mais, alguns vão além não vou generalizar.
Mas o que essa obrigação da gentileza compulsória trás de bom? Eu respondo firmemente, nada meus queridos e queridas. A gentileza compulsória é uma forma de mostrar como você é manipulado por esse modelo de pensamento tão paradoxal que nos foi plantado dês dos contos de fadas. Isso só vai nos mostrar mais tarde, é claro, o quão forçada foi a sua atitude nos primeiros encontros, só para seduzir a donzela indefesa que precisava de um príncipe salvador para tirá-la das garras do dragão medonho, ó que horror, chega a me dar calafrios e tanto medo!
Caso não fosse compulsório e sim uma coisa de dentro para fora e não de fora para dentro, as mulheres também o fariam, afinal seria um gesto de gentileza com quem se gosta e não apenas a obrigação para causar uma boa impressão.
Claro que não é todas as vezes que o cara abriu a porta para você que ele fez isso de caso pensado tentando te impressionar obrigatoriamente, mas existe a gentileza nos atos, a sutileza natural da conquista, que vai muito além de paradoxos criados por uma sociedade culturalmente ditatorial.
Cavalheirismo é sim machismo, não tem como negar. E as mulheres gostam disso porque também o são, parte o coração dizer isso.
Ouço muitas frases de depreciação sexista tanto de homens como de mulheres, é triste, mas é a realidade. Somos criados para sermos machos e fêmeas e não homens e mulheres como alguns dizem. Somos parte de um sistema cultural que nos dita que devemos e não devemos fazer, até para impressionar alguém que se quer cortejar, falta criarem um manual da conquista onde tudo será artificial e superficial, crescemos acreditando em um padrão ideal de amor, que na prática não existe, e se existe, não será com formulas prontas, como o cavalheirismo que vamos atingi-lo.